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 Criminologia



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Assassinos em Série

 

 

 

 

 

 

 

Ao contrário do que se possa imaginar o “Serial Killer” (assassino em série) não é uma novidade nem um aparecimento recente. O termo, sim, é recente; este foi inventado pelo agente da FBI, Robert Ressler, nos anos 70.


Ainda assim, desde há muito que histórias de assassinos em série são conhecidas. Aqui, iremos dar a conhecer algumas histórias de assassinos em série. Mas antes de mais começaremos por definir assassino em série.

 

Um assassino em série é um indivíduo que comete três ou mais assassinatos num período de tempo espaçado (dias, semanas ou até mesmo anos); os seus crimes são normalmente cometidos em correspondência com traumas sofridos na infância; as vítimas podem ser escolhidas por um estereótipo com algum tipo de significado simbólico para o assassino ou escolhidas ao acaso. Os assassinos em série (AS) não sentem piedade pela vítima ou qualquer arrependimento pelo crime cometido.

 

Os homicídios (modus operandi) do AS são geralmente idênticos, tendem a actuar sozinhos e matam uma vítima de cada vez, havendo ainda assim, casos em que as vítimas são aos pares, por exemplo, no caso de prostitutas ou de casais.

 

Através de estudos e estatísticas poderíamos concluir que a maioria dos AS são homens, de raça branca, com idades compreendidas entres os 25 e os 45 anos, com uma inteligência média ou superior, que escolhem vítimas da mesma raça e que sofreram, enquanto crianças maus tratos físicos ou psicológicos ou sexuais (ou de todos os tipos ou de dois deles); pais alcoólicos ou drogados, oriundos de uma família disfuncional, mães imaturas, por vezes prostitutas. Mas não é tão simples quanto isso, assim, estamos apenas a responder à maioria, por isso, decidiu-se classificar os AS.

 

Os AS podem distinguir-se entre: tipo psicopata e tipo psicótico, sendo o primeiro o mais frequente, e o segundo onde se encaixam, por exemplo, aqueles que sofrem de delírios e esquizofrénicos paranóides.

 

A maioria dos AS têm uma personalidade anti-social (tipo psicopata), mas não podemos excluir os casos de mafiosos, fanáticos religiosos ou terroristas.

 

Podem ainda, distinguir-se dois tipos de assassinos em série do tipo psicopata: organizados (representam a maioria dos homicidas em série) e desorganizados. Os primeiros preparam os crimes minuciosamente sem deixar pistas que os identifiquem, os desorganizados são mais impulsivos e menos calculistas dando menos importância aos pormenores. Este quadro ilustrará melhor o perfil destes dois tipos de criminosos; mas atenção que estes dados não são lineares.

 

Organizados
Desorganizados
  • Inteligência média ou mesmo acima da média;
  • Sexualmente funcionais;
  • Trabalhadores especializados;
  • Sem associação de álcool ao crime;
  • Temperamento controlado durante o crime;
  • Vida marital;
  • Mobilidade com carro;
  • Interesse por notícias de crimes;
  • Mudam de morada e local de trabalho depois de cometidos os crimes.
  • Inteligência a baixo da média;
  • Inadequados socialmente;
  • Sexualmente disfuncionais
  • Trabalhadores não especializados;
  • Abuso de álcool (mínimo);
  • Ansiedade durante a prática do crime;
  • Vive sozinho;
  • Vive ou trabalha próximo do local do crime;
  • Mudança de humor depois de cometidos os crimes.


  • Histórias de Assassinos em Série
  • Visão do Criminoso

 

 

 

 

Histórias de Assassinos em Série


 

 

 

Elizabeth Bàthory

 


 

         
 

 

Está é uma a primeiras e mais curiosa história de um assassino em série.

Elizabeth Bàthory era uma condessa Húngara do século XVI que, pensa-se, derivada de uma infância pouco razoável, já que na sua infância o território Húngaro foi campo de batalha entre a Turquia e a Áustria e diz-se ainda que terá assistido à violação e ao assassinato das suas irmãs, enveredou pelo caminho do homicídio. Tendo especial prazer em se banhar em sangue por, supostamente, conservar a beleza da sua pele.

 


 

 

 

A condessa tinha frequentemente acessos de raiva; num deles abriu a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem.


Durante o Inverno, a Condessa atirava as suas criadas para a neve e banhava-as com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava-as amarradas banhadas em mel, para os insectos as devorarem vivas para mais tarde se banhar no seu sangue.


Em 1611, foi surpreendida no seu banho estético e posteriormente presa, na sua própria torre, onde chegou a torturar algumas servas. Morreu três anos mais tarde. Estima-se que cometeu cerca de 650 assassinatos.

 

 

Jack, o estripador

 

 

 

 

 

 

 

Este é um dos casos mais mediáticos de todos os tempos.


“Jack, o estripador” é assim denominado, não por ter sido alguma vez descoberto o seu paradeiro, mas por uma carta enviada para os media, alegadamente do assassino e na qual se intitulava Jack the ripper (Jack, o estripador).


As suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida a trabalhar como prostitutas. Os assassinatos de Jack eram cometidos em locais públicos, semi-desertos.

 


 

 



Os seus corpos foram encontrados com a garganta cortada e mutilações no abdómen ou noutras partes do corpo e alguns órgãos cirurgicamente removidos. Devido à precisão dos cortes cria-se que o assassino tinha conhecimentos profundos de anatomia.


Embora muitas teorias tenham surgido deste misterioso assassino, a sua identidade nunca foi determinada.



Charles Manson

 O Guru dos Homicidas

 

«Olhem para mim e vão ver um louco. Olhem para mim e vão ver o vosso senhor. Olhem directamente para mim e vão ver-se» - Charles Manson
 

 



 

 

 

 

Charles Manson nasceu a 12 de Novembro de 1934; era filho de mãe alcoólica.


Este é um dos assassinos em série mais conhecido pelo facto do seu nome e dos seus crimes estarem ligados à música; do género rock.


Religioso fanático, acreditava ser Jesus Cristo. Criou uma “família” de seguidores seus que se regiam por ideais muito próprios. A maioria dos seus seguidores eram jovens, maioritariamente mulheres, com problemas emocionais, ingénuos e com problemas no seio familiar e social.

 



 

 

 

Charles Manson e os seus seguidores; “A Família”


Charles conseguiu alterar nestes as noções de bem e de mal, com a ajuda de LSD e anfetaminas, levando-os a cometerem as maiores chacinas.


Entre outros assassinatos, exclusivamente a membros da classe alta, destacou-se o de Sharon Tate.


Manson dizia ter escrito uma música que teria sido roubada pelo produtor dos beach boys, Terry Melcher. Furioso com o facto, resolveu invadir a casa de Melcher; com a loucura nem se apercebeu que ele já não morava ali. Foi assim que se deu a chacina de Sharon Tate, recém casada com o realizador Roman Polanski e grávida de 8 meses deste, e dos amigos que se encontravam na casa.


Com o sangue das vítimas, os seguidores de Charles, já que este nunca estava presente, deixavam inscrições nas paredes.

 

 



 

 

 

 

No julgamento, o promotor tinha de provar que todos os assassinatos, apesar de não terem sido cometidos directamente por Charles, tinham sido “encomendados” por este e praticados pelos seus seguidores. Assim, a maioria dos seguidores de Manson, excluindo uma das suas seguidoras que colaborou com as autoridades e provou ser inocente, foram condenados a pena de morte. Mas em 1972, a pena de morte foi abolida no estado (Califórnia) e as suas penas foram por isso convertidas em prisão perpétua.


Os restantes membros cumpriram penas por diversos crimes cometidos.


Pensa-se que a família Manson pode ter sido responsável por 35 assassínios.

 

John Wayne Gacy Jr.


 O Palhaço Assassino

 

 

 

 

 

 

 

John Wayne Gacy foi um homem de muitas máscaras. Havia a máscara da masculinidade. Para estar à altura do seu nome, herança do seu tirânico pai, Gacy cultivava uma aparência rude, de fanfarrão. Havia a máscara da respeitabilidade de classe média, cujo simbolo era a sua arrumada casa estilo rancho num subúrbio de Chicago. E usava até uma máscara verdadeira, fazendo-se passar por um palhaço sorridente chamado Pogo, que divertia crianças hospitalizadas. Mas Gacy foi um dos mais monstruosos psicopatas na área do crime e as suas máscaras escondiam uma realidade hedionda. Debaixo da sua personalidade machista, era um homossexual atormentadoque sofria de auto-aversão e que atacava rapazes. Debaixo da cara sorridente, um sádico dissimulado e implacável. Debaixo do esconso da sua casa, mais de duas dezenas de corpos descompunham-se na lama.            

 

                                                                                                      
   Durante muito tempo conseguiu esconder o seu verdadeiro "eu". Com vinte e dois anos estava casado e tinha filhos, mas levava uma vida secreta de sedutor e molestador de rapazes. Foi acusado em 1968 de sodomia e enfrentou 10 anos de prisão, mas por provar ser um recluso exemplar conseguiu liberdade condicional. Gacy, mudou-se para Chicago devido ao divórcio com a mulher após ser condenado, voltando a casar iniciando um negócio de contrução. Mas passado pouco tempo os seus impulsos voltaram e desta vez de forma mais descontrolada. Tornou-se num predador humano que torturava e assassinava rapazes que engatava para o próprio prazer depravado.                              

 

Procurando pelas ruas vigaristas, vagandos e fugitivos, Gacy, levava-os para casa. Aí, algemava-os e sujeitava-os a horas de violação e tortura antes de os estrangular lentamente. Os corpos eram, depois, escondidos na sua casa.            

 

Em 1978, a atenção da Polícia foi despertada quando um adolescente desapareceu, depois de ter contado aos amigos que ia ver Gacy, por causa de uma proposta de trabalho. Após persquisar o seu passado, a Polícia descobriu os registos das suas anteriores condenações por crimes sexuais. Após uma busca a sua casa, descobriram os restos mortais de vinte e sete vitimas, outros dois cadáveres enterrados e mais quatro atirados a um rio próximo de sua casa. No início, Gacy insistiu ser vitima de bipolarismo, mas o estratagema não resultou. Foi condenado à morte em 1980 e após 14 anos no corredor da morte "O Palhaço Assassino" foi finalmente executado por injecção letal.

 


Ed Gein


O Ladrão de Corpos, o Avô do Sangue Derramado, O Vampiro de Plainfield

 

 


 

 

 

Edward Gein, mais conhecido como Ed Gein, nasceu em 1907, nos EUA.


Ed, enquanto criança foi espancado pela mãe. Depois a morte dos pais e irmãos, Ed, ficou a morar sozinho na casa de infância. Trancou e nunca alterou o quarto da mãe depois da sua morte.


Passado algum tempo, começou a desenvolver um estranho e obsessivo interesse pela anatomia feminina. Foi então que começou a desenterrar cadáveres e a desenvolver com eles práticas de necrofilia (profanação de cadáveres) e canibalismo; dissecava os órgãos, recolhia cuidadosamente a pele humana e vestia-se com elas.


Mais tarde, Ed, começou a matar mulheres, suas conhecidas, com idade próxima da da mãe. Em 1954, assassinou a dona do bar que costumava frequentar, e em 1957, foi a vez da dona da loja de ferragens, que Ed também frequentava. O corpo desta segunda foi encontrado despido e decapitado com um corte que ia da vagina até o pescoço, pendurado de cabeça para baixo num gancho de talho e amarrado com cordas. Os seus intestinos foram encontrados dentro de uma caixa e o seu coração encontrado num prato, na sala de jantar.

 

 

 

 

 

Outros “artefactos” foram encontrados; máscaras de pele verdadeira retiradas de cabeças humanas, a pele do torso de uma mulher foi transformada em tapete, alguns crânios eram usados como pratos de sopa, uma mesa estava sustentada por ossos de canela humana, entre outras aberrações.


Os polícias descobriram ainda uma caixa de genitais femininos conservados em sal, entre as quais estava a da sua própria mãe, pintada de prateado.


Ed Gein confessou que gostava de se vestir com as roupas confeccionadas com pele humana e imaginar que era a sua mãe.


Havia 15 corpos espalhados pelo seu quintal, e Ed disse não se lembrar quantas mulheres tinha assassinado.

 


Richard Muñoz Ramirez

 


The Night Stalker (O Caçador Nocturno)

 


«A morte é um dado adquirido. Vemo-nos na Disneyland», «Vocês, suas larvas, dão me náuseas. Hei-de vingar-me. Lúcifer está entre nós!» - Richard Ramirez

 

 

 


 

 

 

 

Chamavam-lhe "Night Stalker": um demónio sombrio que entrava à socapa em casas escurecidas e atacava os ocupantes adormecidos. Durante seis meses de violência na Primavera e Verão de 1985, ninguém se sentia seguro em Los Angeles.                                                            

 

Muitas vezes matava primeiro o marido e depois virava a sua atenção depravada para a mulher. As suas vitimas era alvejadas, esfaqueadas, espancadas e mutiladas cruelmente. Num dos casos arrancou os olhos de uma mulher de 44 anos e levou-os como troféus. Por vezes pintava pentagramas satânicos nos corpos antes de se escapulir noite adentro.                                                        

 

No início de Agosto de 1985, foram-lhe atrivuidos mais de uma dezea de homicídios. Poucas semanas depois, tendo atacado outro casal, fugiu no carro deles deixando várias pistas. Após recuperar o veículo roubado, a Polícia pôde tirar um conjunto de impressões digitais nítido, que correspondiam às de um criminoso de pouca importância chamado Richard Ramirez. Foi feito um comunicado oficial com promenores sobre o suspeito e a identificação fotográfica foi divulgada na televisão local.                                        

 

A 31 de Agosto, Ramirez tentou arrancar uma mulher do carro num bairro hispânico no este de L.A.. Os gritos da mulher chamaram a atenção dos traseuntes, que reconheceram Ramirez e o atacaram. Só a chegada oportuna da Polícia salvou o "Night Stalker" da multidão enfurecida.                                          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No julgamento, Ramirez divertiu-se com vários disparates bizarros. Divertiu-se a fazer-se de Satanás, desenhado um pentagrama na palma da mão esquerda e exibindo-o aos fotógrafos e a fazer chifres de Diabo com os dedos enquanto entoava "Maldade, maldade, maldade..." Acabou por ser declarado culpado de 13 homicídios e condenado à morte. "Grande coisa", disse com um sorriso de escárnio quando o juiz anunciou a sentença.   De acordo com as suas próprias estimativas, "Night Stalker" (que permanece no corredor da morte) foi responsável por mais homicídios que os 13 por que fora condenado. "Matei vinte pessoas, meu", disse ele a um companheiro de cela. "Adoro aquele sangue todo".

 

Albert Fish


O Lobisomem de Wysteria, O Vampiro de Brooklyn, O Papão da América, O Maníaco da Lua


 

 

 

 

 

 

Albert Fish, um ogre canibal sob o disfarce de um velho simpático foi o pior pesadelo de todos os pais: um demónio atraía crianças para a destruição com a promessa de uma goluseima.                                                                                       

 

O crime que chamou a atenção do público para Fish foi o rapto e homicídio de uma bonita menina de 12 anos, chamada Grace Budd, em 1928. Depois de ter feito amizade com os pais, Fish engendrou uma mentira diabólica. Disse que a sua sobrinha ia dar uma festa de aniversário e perguntou se Grace gostaria de ir. Mr. e Mrs. Budd concordaram, não tendo maneira de saber que aquele velho simpático era um monstro.                    

                                                                                                   

Com a sua melhor roupa de domingo, a confiante menina saiu com Fish, que a levou até uma casa isolada, num subúrbio de Nova Iorque. Uma vez lá, estrangulou-a, esquartejou o seu corpo e levou consigo vários quilos de carne. De volta a casa transformou os "lombos" (como lhes chamou) num guisado canibal, juntando cenouras, cebolas e tiras de bacon. Passou os nove dias seguintes trancado no quarto, a saborear aquela refeição profana e a masturbar-se compulsivamente.                                                                                                   

 

Nos seis anos seguintes, Fish manteve-se em fuga, mas foi obstinadamente perseguido por um detective da cidade de Nova Iorque,  chamado William King, que transformou o caso de Grace Budd numa cruzada pessoal. Ainda assim, Fish talvez tivesse conseguido escapar não fossem os seus demónios interiores. Em 1934, sentiu-se impelido a enviar a Mrs. Budd uma das cartas mais doentias alguma vez escritas. King acabaria por conseguir encontrar o seu paradeiro graças ao timbre do papel de carta que Fish usou.                                                                                                                       

 

Assim que Fish foi detido, as autoridades aperceberam-se de que tinham em mãos um assassino de uma depravação inimaginável, alguém que tinha passado a sua vida a infligirdor, em si próprio e nos outros. Tal como muitos outros assassínos em série, Fish era um maníaco religioso e sujeitava-se a formas grotescas de tortura como auto-flagelação com correias de couro e remos com pregos espetados, comia as suas próprias fezes, espetava agulhas nas virilhas. As crianças que mutilou e assassinou eram, aos seus olhos dementes, oferendas ao Senhor. De notar que o psiquiatra Dr. Frederic Wertham declarou que o velho praticara "todas as perversões sexuais conhecidas", para além de
outras que ninguem ouvira falar.                                

 

Radiografias à região pélvica, efectuadas na prisão, revelaram 29 agulhas alojadas em redor da bexiga.                                                                             

 

 

 

 

 

Apesa de o júri, no julgamento que decorreu em 1935, o ter reconhecido como louco, acharam que devia ser electrocutado, mesmo assim. Assim que teve conhecimente da sua sentença Fish exclamou: "Que emoção vai ser morrer na cadeira eléctrica! Vai ser a emoção suprema: a única que ainda não exprimentei!". A 16 de Janeiro de 1936, Fish, com 65 anos, foi executado na cadeira eléctrica, foi o homem mais velho a ser executado em Sing Sing.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Curiosidades

 

 

 

O musico, compositor e pintor, Brian Hugh Warner, mais conhecido por Marilyn Manson, criou o seu nome artistico apartir da junção de dois nomes: Marilyn Monroe e Charles Manson, originando Marilyn Manson. Todos os membros da sua banda (Marilyn Manson) utilizam este mesmo critério para a formação do seu nome artistico, por exemplo, Madonna Wayne Gacey, junção da cantora Madonna com o serial killer John Wayne Gacy; e Ginger Fish, junção da actriz e cantora Ginger Rogers com o serial killer Albert Fish.

 

 

 

 


 

 Visão do Criminoso

 

 

 

 

 

 

“O crime é ilusão… O crime é uma coisa que não compensa. Certo? O crime você vive de ilusão. Tá aqui dentro… E aperto, fica atrás das grades, sofrendo. Você fica sem ver seus parentes, sua família, as pessoas que te ama, sofrendo também lá fora e você sofrendo aqui dentro. Então é uma coisa que não compensa. Ficar sofrendo? É gostoso, é gostoso… Furtar, roubar, ter dinheiro demais, ter dinheiro pra fazer o que quiser. Fazer sua vontade., fazer a vontade da pessoa que você está com ela. Não tem coisa mais gostosa que você estar com a pessoa do seu lado, que você gosta e ela falar: Nossa senhora, eu quero isso! E você bater no dinheiro na hora e vai comprar. Dar do bom e do melhor para a pessoa.”

 

 

A motivação para o crime na visão do criminoso


Existem dois tipos de motivação:


  • determinação sociocultural que diz respeito a determinado tipo de exigência que a sociedade impõe ao indivíduo e é independente do seu livre arbítrio como necessidades económicas relacionadas ao sustento da família ou, simplesmente, para bens pessoais. Este tipo de motivação também diz respeito às influências sociais como os amigos (as ditas más companhias).


  • E a escolha individual que diz respeito aos factores que levaram o indivíduo a optar pela via criminosa por ambição, pela procura de mais dinheiro com o fim de poder usufruir de luxos. Também estão inseridos nesta motivação os crimes levados a cabo para satisfazer as necessidades de emoção, aventura e adrenalina. Este tipo de motivação é fruto de uma decisão tomada num qualquer momento da vida do indivíduo, pesando prós e contras, e utilizando as suas faculdades mentais no seu estado normal.

 

 

 

A infância do indivíduo


A infância do indivíduo é crucial para o seu desenvolvimento e para a formação da sua personalidade.


A maioria dos criminosos teve uma infância triste e violenta, bastante sofrida e, por vezes, abandonada.

 

Poder económico e social


A maioria dos delinquentes que pratica crimes com penas mais leves, como roubo, nasce em bairros pobres e tem uma educação também pobre (não são todos, mas muitos deles, criando um determinado estereótipo a nível social). Estes indivíduos, normalmente, entram no mundo do crime com o intuito de poderem subsistir ou por curiosidade. Têm um enorme gosto pelo dinheiro e pela facilidade com que conseguem obter carros, mulheres e drogas. Por ultimo, para estes indivíduos o crime tem o intuito de ostentação de poder e vaidade.


No entanto, existem, também, criminosos com poder económico e social superior. Estes indivíduos estão comummente associados a crimes de colarinho branco (crimes económicos como desvios de fundos e burlas). Para estes indivíduos o crime tem como objectivo garantir o futuro através de investimentos e negócios obscuros.


Alguns crimes são cometidos em nome da religião como é o caso do terrorismo, muito em vogue actualmente.

 

Homicídios


Grande parte dos homicídios são justificados por a vítima “me estar a provocar” o que faz que, do ponto de vista do criminoso seja “bem feito” o seu destino.


 

Perspectiva de vida pós-prisão


Geralmente, os reclusos mais velhos e/ou com penas maiores mostram-se arrependidos e desejam seguir uma vida diferente de que tinham anteriormente.


No entanto, outros, os que já foram presos várias vezes, não demonstram arrependimento e dizem que “se voltar para cá… paciência!...”